O escritor Alexandre Gil França vai ministrar a Oficina de Criação Literária – Escrita e Verdade: Como a Ficção Pode Ajudar a Contar o Passado. O evento terá 12 horas de duração e vai acontecer nos dias 6, 7, 8 e 9 de agosto, das 8h30 às 11h30, no Auditório da Biblioteca Pública do Paraná [Rua Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba-PR].
A entrada nas oficinas é gratuita e haverá certificado de participação para quem tiver frequência mínima de 75%. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas antecipadamente pelo link https://forms.gle/KX9GUFET9GVw6Fj3A
Ficção e realidade
A oficina tem como objetivo mobilizar as forças criativas dos participantes acerca da criação literária inspirada em fatos ou em personagens reais.
Nos quatro encontros serão propostos exercícios de escrita, tomando como ponto de partida acontecimentos reais e fictícios, textos e documentos em que essas duas instâncias estão misturadas. Também haverá algumas proposições teóricas que versam sobre a ideia de verdade na história e na literatura.
Por meio de autores – como o historiador italiano Carlo Ginzburg e o do romancista francês Maurice Blanchot [1907-2003] – Alexandre Gil França e os participantes vão desbravar os interstícios e as fronteiras entre a ficção e a realidade.
Também por meio de exercícios práticos – baseados na construção de sua peça de teatro intitulada Billie (inspirada na vida da célebre cantora de jazz norte-americana Billie Holiday [1915-1959]) – o ministrante almeja inspirar os participantes a desenvolverem seus próprios textos fundamentados em figuras consagradas (ou não) pela cultura.
Incentivo à leitura
A Oficina de Criação Literária faz parte do projeto cultural Leituras Urbanas; que está na segunda edição, segue até novembro de 2024 e traz um conjunto de atrações gratuitas de incentivo ao livro e à leitura de literatura em diversos espaços públicos de Curitiba.
As ações estão acontecendo nas Casas de Leituras, Farol do Saber, Biblioteca Pública do Paraná, Escolas Municipais, Colégios Estaduais, nas dez Regionais da capital paranaense.
“Com todas essas atividades, estamos descentralizando as ações culturais para que estudantes e moradores interajam com os autores – que são reconhecidos nacionalmente – e tenham acesso a conteúdo de elevada qualidade. Nossa meta é alcançar mais de 20 mil pessoas entre crianças, jovens e adultos”, explica o coordenador do Leituras Urbanas e produtor cultural, Cristiano Nagel.
O projeto Leituras Urbanas é viabilizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba e tem o apoio da Universidade Positivo e do Colégio Positivo.
Sobre Alexandre Gil França
Alexandre Gil França nasceu em Curitiba (PR) em 1982. Já trabalhou com música, poesia e teatro. É mestre em Artes Cênicas pela USP e doutorando em Teoria e História Literária pela Unicamp.
Estreou na literatura em 2015 com o romance Arquitetura do Mofo (214 pág. ed. Encrenca). Atualmente, é editor da Mathilda Revista Literária; ao lado da poeta Iamni Reche Bezerra.
Alexandre Gil França também escreveu o livro de contos Terebentina (2023, 156 pág., ed. Urutau) e promete uma nova peça de teatro para 2024.
