Já em sua segunda edição, jornal digital lançado em agosto deste ano, quer falar a língua de 68 milhões de pessoas, número correspondente aos condôminos no país
“Em sua segunda edição, o jornal digital Expresso Condomínio já é capaz de demonstrar a dimensão dos temas tratados em suas páginas. Nós tratamos do mundo”, diz o redator-chefe do jornal, Marcus Gomes.
Criado em junho deste ano, a partir de um ‘insight’ do editor Luiz Fernando de Queiroz, que há quatro décadas vive e respira o direito imobiliário e condominial, o Expresso Condomínio tem uma proposta diferenciada: tratar o condomínio como um microcosmo da cidade e não como um conjunto residencial inserido na paisagem urbana.
Os números dos condomínios no Brasil são impressionantes. Há 68 milhões de pessoas, no Brasil, vivendo ou trabalhando em casas ou edifícios regidos por convenções condominiais, o equivalente a 1/3 da população. Nas últimas décadas, houve um ‘boom’ de condomínios no país. Somente a construção de apartamentos cresceu 68,7% e soma hoje 10,3 milhões de unidades.
Se há condomínios, há síndicos. E eles chegam a 450 mil, sejam eles moradores (orgânicos) ou profissionais. Aliás, o síndico tem características muito semelhantes com o prefeito, no aspecto administrativo e gerencial, assim como a assembleia de condôminos equivale ao parlamento, porque é ali que se tomam as decisões que afetam a todos os moradores – e sempre o voto da maioria prevalece.
Pensar, sob essa ótica, que um condomínio não é feito apenas de áreas privadas, mas também de área comuns, permite concluir que há uma cidade dentro da cidade, assim como há uma cidade dentro do estado e um estado dentro do país. “A vida negocial, com regras e direitos, deveres e obrigações, problemas e soluções é uma cópia, em menor escala, de nossa sociedade”, diz Queiroz.
A proposta do Expresso Condomínio, que hoje é um jornal digital e, em breve, será um site, é selecionar entre milhares de informações, aquela que interessa ao condômino. Mas esse conteúdo é tratado com muito cuidado. Leva em conta, por exemplo, a concisão do texto, a apresentação gráfica, e uma seleção de matérias que, segundo Queiroz, “separa o joio do trigo”.
“A ideia é que a primeira leitura do jornal, ou seja, aquela primeira passada por fotos, títulos e destaques, não leve mais de 3 minutos. O tempo de um cafezinho expresso”, diz Gomes.
Outro aspecto diz respeito à disposição do jornal em abordar aspectos proativos da vida em condomínio. “Nosso objetivo é apontar soluções e, para isso, estamos investindo bastante em casos de sucesso, porque é isso o que querem os síndicos e moradores. Os problemas eles já conhecem”, afirma o redator-chefe.
Com periodicidade bimestral, em sua primeira fase – há planos para que se torne mensal a partir de 2023 – o Expresso Condomínio lançou sua primeira edição em agosto, com 32 páginas e visual gráfico primoroso. A segunda edição, que já está circulando, chega com 40 páginas e distribuição para um universo de 100 mil pessoas em todo o país.
As pretensões vão além, diz Queiroz. “A depender da bússola de navegação, e ela aponta sempre para o norte, sempre para cima, o Expresso, que foi criado para ser lido, prioritariamente, no celular, para um leitor que está sempre em movimento, será referência no setor”. Para o alto e avante.